Das Águas em BlumenauO rio corta, dá margem, contorna e dá forma a cidade de Blumenau. Ora cartão postal, ora motivo de noticiário devido as cheias. Durante o ano, não apenas as bordas do rio ficam vulneráveis, mas também as experiências mais intensas e profundas do humano que nessa cidade habita. E é justamente sobre a relação do homem com o rio, que o teatro “das águas”  toca a subjetividade de cada sujeito que possui uma história com a chuva e o rio em nossa cidade.

O que o rio trouxe para cada um de nós?  De momento, o que traz é prejuízo, medo, isolamento. Mas após a reconstrução, cada um “resignifica” aquela experiência por si próprio. Um mesmo rio, mas que atravessa milhares de histórias. A mesma água que suja, também purifica. O que já é rotina, também produz novidade. A partir da tradicional cheia, o rio trouxe nesse final de ano um espetáculo que promete inundar afetos e sensações. Nessa peça que é apresentada num cenário sem luz, ficam por conta das velas, lanternas e palavras o que ali se ilumina.

Textos de peso  e atuações marcantes, para os mais sensíveis, não esqueçam os lenços. O evento não tende ao dramático, mas transborda sentimento. Gostaria de poder falar das passagens que mais marcaram, mas corro o risco de comprometer para aqueles que ainda não assistiram a peça.

Mas assim que a temporada acabar acolherei o tema novamente.

Programação imperdível para esse final de semana:

Das águas

Fundação Cultural

até 28 de outubro de 2012 às 20 horas. 

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